AERONAVES

Caças da Rússia e dos EUA quase colidem no Alasca; veja vídeo

Forças militares dos países que buscam um cessar-fogo na Ucrânia se enfrentam indiretamente

Imagem feita por caça americano perto do Alasca mostra um Tu-95 sendo escoltado por dois Su-35, atrás e ao lado, e um F-35, mais à frente -  (crédito: Divulgação / Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) / X)
Imagem feita por caça americano perto do Alasca mostra um Tu-95 sendo escoltado por dois Su-35, atrás e ao lado, e um F-35, mais à frente - (crédito: Divulgação / Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) / X)

Aeronaves das forças militares dos Estados Unidos e da Rússia quase se envolveram em um incidente nos céus do Alasca entre os dias 18 e 19 de fevereiro. Vídeos recentes divulgados na internet mostram encontros próximos e tensos entre aviões de combate das duas potências nucleares. 

As imagens mostram o momento em que o caça americano F-35A se aproxima de dois Su-35S russos, que escoltavam o bombardeiro Tu-95MS durante uma patrulha. O vídeo teria sido gravado de dentro de um dos caças russos. Confira o vídeo:  

Segundo o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) ao portal The War Zone, a interceptação ocorreu nas proximidades da Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz), uma área de monitoramento gerida por EUA e Canadá. Apesar da tensão, os militares americanos confirmaram que as aeronaves russas permaneceram em espaço aéreo internacional.

Em outro episódio no fim de fevereiro, um avião de reconhecimento russo Il-38N se aproximou do porta-aviões nuclear USS Carl Vinson, durante exercícios no mar do Japão. O vídeo mostra o Il-38N sendo escoltado por dois caças dos EUA — um F/A-18 e um F-35C. 

Essas interceptações são frequentes em zonas de tensão geopolítica, como os mares Negro, Báltico, do Sul da China e do Japão, além dos céus do Alasca, do Ártico e do estreito de Taiwan — áreas onde controladores aéreos monitoram constantemente a aproximação de aeronaves adversárias e enviam caças para acompanhá-las.

Casos como esses não são novos e envolvem riscos constantes. Em 2011, um caça chinês colidiu com um avião-espião dos EUA no mar do Sul da China, resultando na morte do piloto chinês. A tripulação americana foi detida e liberada dias depois, e a aeronave foi devolvida desmontada, após inspeções detalhadas.

postado em 09/04/2025 20:01 / atualizado em 09/04/2025 20:02
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