{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2022/09/5036345-visao-do-correio-boas-noticias-na-economia.html", "name": "Visão do Correio: Boas notícias na economia ", "headline": "Visão do Correio: Boas notícias na economia ", "description": "", "alternateName": "EDITORIAL", "alternativeHeadline": "EDITORIAL", "datePublished": "2022-09-13-0306:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">A economia brasileira, ainda que caminhando lentamente, começa a dar boas notícias. Nada que justifique um sentimento de euforia, mas, depois de um longo período de desempenho medíocre, analistas começam a ver um quadro mais favorável tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto para a inflação. Pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central, por intermédio do boletim Focus, aponta que a estimativa media de avanço para a atividade neste ano saltou de 2,26% para 2,39% e, para o próximo, de 0,47% para 0,50%. Ao mesmo tempo, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixaram de 6,61% para 6,40%, em 2022, e de 5,27% para 5,17%, em 2023.</p> <p class="texto">Os números, se não são motivo de celebração, deixaram governo e seus economistas mais tranquilos. Afinal, o Brasil está há anos sem crescimento econômico — a média de variação do PIB foi de apenas 0,3% na última década — e, mais recentemente, voltou a conviver com a praga inflacionária, cujos índices se mantiveram acima de 10% por um bom período. A pergunta que todos se fazem é se esse cenário menos ruim decorre de fatores temporários, provocados pela intervenção governamental, que injetou bilhões no mercado, especialmente por meio do Auxílio Brasil de R$ 600, e pelo corte dos impostos sobre combustíveis, ou é sustentado.</p> <p class="texto">As dúvidas são tantas que o próprio Banco Central tem reforçado, em documento e por meio de discursos de seus diretores, que é preciso cautela. Qualquer descuido com a política monetária pode não só minar a confiança que leva ao crescimento econômico maior, como recrudescer a inflação. Essa postura cautelosa do BC faz com que a aposta majoritária seja pela manutenção dos juros em 13,75% ao ano na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), mas há a menor possibilidade de a taxa Selic ainda dar um novo pulo, para 14% anuais.</p> <p class="texto">A retomada de um crescimento maior da economia, com a inflação sob controle, é fundamental para o país. Com tanta desigualdade social e a volta da fome — 33 milhões de brasileiros estão na miséria —, somente o avanço da produção e do consumo permitirá que a geração de empregos em volume suficiente para reduzir o fosso que separa ricos e pobres. Em momentos de crise, programas sociais são vitais para amenizar as mazelas que atingem em cheio os mais vulneráveis. Contudo, a agregação de pessoas ao mercado de consumo só se dá pelo avanço consistente da atividade econômica. Isso foi visto com clareza nos anos de 2000.</p> <p class="texto">A reação da economia está se dando mesmo com o ambiente político tensionado pelas eleições extremamente polarizadas. Tal comportamento endossa a visão de que o Brasil tem potencial e pode se tornar um gigante desde que a calmaria, a credibilidade e a previsibilidade em a ser regra. Infelizmente, nos anos recentes, o país enveredou por um caminho de conflitos e de turbulências. Cresce, portanto, a responsabilidade não só do atual governo, mas de todos os candidatos à Presidência da República para que a normalidade volte ao radar e um ciclo de investimentos de longo prazo consolide uma base de conquistas por parte, principalmente, da população mais pobre.</p> <p class="texto">Não se pode esquecer que o Brasil já ocupou a sexta posição entre as maiores economias do mundo. Agora, é a 13ª, refletindo todos os retrocessos vividos nos últimos tempos, combinando recessão e inflação. Independentemente da posição política que se compartilhe, todos devem se unir em torno de um projeto de país que contemple o fim da miséria, a geração de empregos e renda, a inflação nas metas perseguidas pelo Banco Central. O Brasil, reforce-se, tem jeito. E a sociedade deve cobrar daqueles que estão ou que pleiteiam o poder o compromisso de uma vida melhor. Os brasileiros merecem.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "", "", "" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3gh6t

Visão do Correio 1z3ze Boas notícias na economia
EDITORIAL

Visão do Correio: Boas notícias na economia 2z1v4s

f2t39

A economia brasileira, ainda que caminhando lentamente, começa a dar boas notícias. Nada que justifique um sentimento de euforia, mas, depois de um longo período de desempenho medíocre, analistas começam a ver um quadro mais favorável tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto para a inflação. Pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central, por intermédio do boletim Focus, aponta que a estimativa media de avanço para a atividade neste ano saltou de 2,26% para 2,39% e, para o próximo, de 0,47% para 0,50%. Ao mesmo tempo, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixaram de 6,61% para 6,40%, em 2022, e de 5,27% para 5,17%, em 2023.

Os números, se não são motivo de celebração, deixaram governo e seus economistas mais tranquilos. Afinal, o Brasil está há anos sem crescimento econômico — a média de variação do PIB foi de apenas 0,3% na última década — e, mais recentemente, voltou a conviver com a praga inflacionária, cujos índices se mantiveram acima de 10% por um bom período. A pergunta que todos se fazem é se esse cenário menos ruim decorre de fatores temporários, provocados pela intervenção governamental, que injetou bilhões no mercado, especialmente por meio do Auxílio Brasil de R$ 600, e pelo corte dos impostos sobre combustíveis, ou é sustentado.

As dúvidas são tantas que o próprio Banco Central tem reforçado, em documento e por meio de discursos de seus diretores, que é preciso cautela. Qualquer descuido com a política monetária pode não só minar a confiança que leva ao crescimento econômico maior, como recrudescer a inflação. Essa postura cautelosa do BC faz com que a aposta majoritária seja pela manutenção dos juros em 13,75% ao ano na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), mas há a menor possibilidade de a taxa Selic ainda dar um novo pulo, para 14% anuais.

A retomada de um crescimento maior da economia, com a inflação sob controle, é fundamental para o país. Com tanta desigualdade social e a volta da fome — 33 milhões de brasileiros estão na miséria —, somente o avanço da produção e do consumo permitirá que a geração de empregos em volume suficiente para reduzir o fosso que separa ricos e pobres. Em momentos de crise, programas sociais são vitais para amenizar as mazelas que atingem em cheio os mais vulneráveis. Contudo, a agregação de pessoas ao mercado de consumo só se dá pelo avanço consistente da atividade econômica. Isso foi visto com clareza nos anos de 2000.

A reação da economia está se dando mesmo com o ambiente político tensionado pelas eleições extremamente polarizadas. Tal comportamento endossa a visão de que o Brasil tem potencial e pode se tornar um gigante desde que a calmaria, a credibilidade e a previsibilidade em a ser regra. Infelizmente, nos anos recentes, o país enveredou por um caminho de conflitos e de turbulências. Cresce, portanto, a responsabilidade não só do atual governo, mas de todos os candidatos à Presidência da República para que a normalidade volte ao radar e um ciclo de investimentos de longo prazo consolide uma base de conquistas por parte, principalmente, da população mais pobre.

Não se pode esquecer que o Brasil já ocupou a sexta posição entre as maiores economias do mundo. Agora, é a 13ª, refletindo todos os retrocessos vividos nos últimos tempos, combinando recessão e inflação. Independentemente da posição política que se compartilhe, todos devem se unir em torno de um projeto de país que contemple o fim da miséria, a geração de empregos e renda, a inflação nas metas perseguidas pelo Banco Central. O Brasil, reforce-se, tem jeito. E a sociedade deve cobrar daqueles que estão ou que pleiteiam o poder o compromisso de uma vida melhor. Os brasileiros merecem.

Saiba Mais 135an