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Rumo à igualdade 3w5cs a agenda das mulheres da OAB/DF
Artigo

Rumo à igualdade: a agenda das mulheres da OAB/DF 63a45

A sororidade não se constrói em meio à concorrência e à desunião! É simples de entender e de dizer, mas a consciência de que a união é nossa força precisa estar presente na experiência cotidiana, nos mínimos gestos 595v1v

ROBERTA QUEIROZ — copresidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB/DF); RAQUEL CÂNDIDO — diretora-tesoureira da OAB/DF

Em março, reunimos, em um encontro na OAB/DF, lideranças femininas do nosso sistema. Foi um momento para compartilhar vivências e visões. Mais do que inspirador para cada uma de nós, trouxe o norte do que devemos fazer, a partir de uma luta que nos antecede e que, por ser contínua, ainda tem um longo caminho pela frente.

Participaram as conselheiras seccionais e federais, diretoras da OAB/DF, da CAADF e das 14 Subseções do Distrito Federal. Suas falas foram tão potentes e de uma riqueza ímpar que mereceram este artigo, o qual trata do repertório revelado pelas participantes e do que podemos fazer especificamente por nós, advogadas, mas, de maneira muito maior, pelas mulheres em nossa sociedade. Vamos às considerações e conclusões.

Se temos muito a celebrar no mês da Mulher e reconhecemos a importância das conquistas, também itimos que estamos longe do ideal. Os lugares que ocupamos, atualmente, são frutos de muita luta, e somos gratas às que abriram caminhos. Agora, nosso papel é assegurar que a porta das oportunidades que elas aram se alargue até que todas nós emos adiante.

A sororidade não se constrói em meio à concorrência e à desunião! É simples de entender e de dizer, mas a consciência de que a união é nossa força precisa estar presente na experiência cotidiana, nos mínimos gestos. É um desafio! Temos de acreditar nos sonhos umas das outras e trabalhar para que se tornem realidade!

Fundamentalmente, precisamos despertar a consciência de que toda mulher pode fazer muito ao ensinar outras a chegarem ao topo de suas vidas pessoais e de suas carreiras. O empoderamento, que significa agir pela igualdade com os homens e pela maior participação das mulheres em espaços de decisão desde os seus lares, ando pela comunidade e pela carreira, é essencial para os dias que virão.

Nós, advogadas, assim como outras profissionais na sociedade e mulheres que cuidam do lar, enfrentamos desafios específicos que exigem atenção e cuidado quanto à nossa saúde mental (estresse, esgotamento, estafa). Vencer isso é imperioso! Como?

Vamos agir, primeiramente, pela mudança da cultura na nossa casa e na sociedade. Falamos da tão necessária educação que diz aos homens que não assumiremos mais toda a responsabilidade do lar e do cuidado da família, e que a igualdade exige a distribuição justa; o compartilhamento das tarefas.

Queremos homens ao nosso lado! Aqueles que entendem que seu papel, tanto quanto o nosso, é lutar por direitos iguais. Não queremos mais nem menos! Iguais!

Recado claro aos advogados: não queremos ser coadjuvantes de nossa própria produção intelectual. Chega de os homens em nosso trabalho! E isso, claro, deve se estender ao universo de mulheres no mercado de trabalho!

Se falamos de pluralidade e de diversidade (não apenas da boca para fora), o compromisso precisa ser exponencial na promoção das mulheres negras, pois elas sofrem um verdadeiro embranquecimento em lugares de poder e são a minoria. A luta pela igualdade exige um olhar interseccional e respeitoso com os movimentos negros, os indígenas e os de direitos das pessoas LGBTQIA . Precisamos respeitar as diferenças; celebrar a multiplicidade!

Outro aspecto que nos cabe abordar e ter claro como agenda prioritária: o enfrentamento à violência política contra mulheres, à violência doméstica e ao feminicídio. Se encontrarmos uma mulher em situação difícil, agredida por suas palavras e posicionamentos, ou fisicamente, precisamos interromper tudo e manifestar nosso apoio em gestos concretos. É um compromisso que precisa ser amplificado entre nós. Isso não quer dizer abraçar a política partidária, porque a Ordem é independente. Contudo, não vamos nos calar quando mulheres são agredidas, e isso não importa o espectro político! Quanto à violência doméstica e ao feminicídio, já atuamos e ampliaremos ações em prol de salvar vidas e punir agressores.

Acreditamos que, por meio de nosso serviço à Ordem e à sociedade, podemos construir um mundo mais paritário e equânime para as próximas gerações. Temos certeza de que, unidas, somos mais fortes e podemos fazer a diferença, e que nada virá de "mão beijada". Aliás, não iríamos querer isso, pois o sentido de luta das mulheres é, historicamente, revestido de conquistas. Agradecemos a todas as mulheres que nos disseram isso e muito mais! A OAB/DF tem compromisso com vocês e com a vanguarda.

 


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