{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2025/05/7131948-conscientizacao-e-denuncia.html", "name": "Conscientização e denúncia", "headline": "Conscientização e denúncia", "description": "", "alternateName": "Artigo", "alternativeHeadline": "Artigo", "datePublished": "2025-05-01T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">A última sexta-feira marcou o Dia Mundial da Luta contra os Maus-tratos na infância. A data teve origem na dor de uma avó norte-americana, que perdeu dois netos agredidos até a morte pela mãe e o namorado. A atrocidade fez com que ela resolvesse amarrar um laço azul na antena do carro para chamar a atenção das pessoas e alertar sobre violência contra crianças. O azul simboliza a cor das lesões.</p> <p class="texto">O que falta demais aqui, no Brasil, é nos atentarmos para a pandemia de abusos físicos e psicológicos contra crianças e adolescentes que acontece pelo país. Os casos são diários, cada um mais medonho que o outro, e o Estado segue praticamente inerte. Desrespeita seu dever de garantir a segurança e o bem-estar de meninos e meninas "com absoluta prioridade", como ordena a Constituição.</p> <p class="texto">Há entidades empenhadas nessa missão, mas são vozes, claro, que não têm o alcance do poder público. Cabe ao Estado, pela força que possui, tomar a frente e fazer da proteção de crianças e adolescentes uma luta nacional, implementar políticas públicas, convocar esforço coletivo, fortalecer a rede de atendimento.</p> <p class="texto">Nada consistente é feito, porém. Mas nós, família e sociedade, não podemos ter a mesma postura negligente. Temos, igualmente, a responsabilidade de zelar pela proteção de meninos e meninas. Obrigação que está, também, na Carta Magna.</p> <p class="texto">Precisamos nos conscientizar de que a violência contra a camada mais vulnerável da população não dá trégua, nem poderia, uma vez que não há medidas efetivas para enfrentá-la. Portanto, temos de cobrar, insistentemente, essas ações. E denunciar os casos.</p> <p class="texto">No ano ado, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 270 mil denúncias de abusos. E sabemos que esse número assustador não reflete a plena realidade, por causa da subnotificação.  </p> <p class="texto">O enfrentamento à barbárie é um desafio hercúleo porque pais ou responsáveis, que deveriam cuidar e proteger meninos e meninas, são justamente os que mais cometem violência contra eles.</p> <p class="texto">As consequências dos abusos são profundas na saúde física e mental e no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Os impactos prosseguem na vida adulta, como transtorno de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, transtornos alimentares e de sono, dificuldade de socialização.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/30/1200x801/1_criancamaltratada-50917102.jpg?20250430220419?20250430220419", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/30/1000x1000/1_criancamaltratada-50917102.jpg?20250430220419?20250430220419", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/30/800x600/1_criancamaltratada-50917102.jpg?20250430220419?20250430220419" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Cida Barbosa", "url": "/autor?termo=cida-barbosa" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4k6j55

Conscientização e denúncia 5h5v67
Artigo

Conscientização e denúncia 4a4r2q

O que falta demais aqui, no Brasil, é nos atentarmos para a pandemia de abusos físicos e psicológicos contra crianças e adolescentes que acontece pelo país 3e6p5m

A última sexta-feira marcou o Dia Mundial da Luta contra os Maus-tratos na infância. A data teve origem na dor de uma avó norte-americana, que perdeu dois netos agredidos até a morte pela mãe e o namorado. A atrocidade fez com que ela resolvesse amarrar um laço azul na antena do carro para chamar a atenção das pessoas e alertar sobre violência contra crianças. O azul simboliza a cor das lesões.

O que falta demais aqui, no Brasil, é nos atentarmos para a pandemia de abusos físicos e psicológicos contra crianças e adolescentes que acontece pelo país. Os casos são diários, cada um mais medonho que o outro, e o Estado segue praticamente inerte. Desrespeita seu dever de garantir a segurança e o bem-estar de meninos e meninas "com absoluta prioridade", como ordena a Constituição.

Há entidades empenhadas nessa missão, mas são vozes, claro, que não têm o alcance do poder público. Cabe ao Estado, pela força que possui, tomar a frente e fazer da proteção de crianças e adolescentes uma luta nacional, implementar políticas públicas, convocar esforço coletivo, fortalecer a rede de atendimento.

Nada consistente é feito, porém. Mas nós, família e sociedade, não podemos ter a mesma postura negligente. Temos, igualmente, a responsabilidade de zelar pela proteção de meninos e meninas. Obrigação que está, também, na Carta Magna.

Precisamos nos conscientizar de que a violência contra a camada mais vulnerável da população não dá trégua, nem poderia, uma vez que não há medidas efetivas para enfrentá-la. Portanto, temos de cobrar, insistentemente, essas ações. E denunciar os casos.

No ano ado, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 270 mil denúncias de abusos. E sabemos que esse número assustador não reflete a plena realidade, por causa da subnotificação.  

O enfrentamento à barbárie é um desafio hercúleo porque pais ou responsáveis, que deveriam cuidar e proteger meninos e meninas, são justamente os que mais cometem violência contra eles.

As consequências dos abusos são profundas na saúde física e mental e no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Os impactos prosseguem na vida adulta, como transtorno de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, transtornos alimentares e de sono, dificuldade de socialização.

Mais Lidas 2m2j3i