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MP denuncia desvio de finalidade em contrato do Exército com empresa israelense t5w36
INVESTIGAÇÃO DO TCU

MP denuncia desvio de finalidade em contrato do Exército com empresa israelense 1bt66

Subprocurador pediu que o TCU investigue a denúncia e diz que há indícios de desvio de finalidade no contrato que podem pôr em risco as eleições deste ano 1h4919

O Subprocurador-Geral do Ministério Público Federal (MPF) Lucas Rocha Furtado enviou ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar irregularidades no acordo de cooperação entre o Exército do Brasil e a empresa israelense de cibersegurança CySource. Segundo ele, há indícios de desvio de finalidade no contrato que podem pôr em risco as eleições deste ano.

Furtado aponta que o general Héber Garcia Portella, comandante de Defesa Cibernética do EB (ComDCiber), já tinha sido nomeado para integrar a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) quando assinou o contrato com a empresa israelense. Contudo, no quadro de executivos, está Hélio Cabral Sant'ana, ex-diretor de Tecnologia da Informação da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O subprocurador aponta, então, que o general frequentemente “tem reforçado o discurso de Jair Bolsonaro no sentido de que o sistema de votação brasileiro contém riscos e fragilidades que podem vir a comprometer a lisura das eleições”. Por isso, na sustentação dele, o acordo teria sido celebrado “não com vistas à satisfação de uma finalidade pública, mas, sim, em flagrante desvio de finalidade, com vistas a investigar os supostos riscos e fragilidades do sistema de votação brasileiro”.

Furtado se baseia em uma reportagem do jornal Brasil de Fato para elucidar a proximidade entre o empresário e o militar. Segundo o exposto, Hélio Cabral Sant'ana teria servido ao EB no posto de oficial entre 2009 e 2013, quando assumiu o cargo na Presidência da República.

“No meu entender, é inissível que a estrutura do Exército Brasileiro seja usada para atender a um capricho de Jair Bolsonaro, que, de forma insistente, tem questionado a segurança das urnas eletrônicas e dos procedimentos de apuração eleitoral adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral”, escreveu. Em tempo, não há registros no Portal da Transparência sobre a finalidade do contrato celebrado entre a instituição de Estado e a CySource.

Assim, o subprocurador pede que seja adotada medida cautelar, até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão, inclusive com a suspensão do acordo entre as duas instituições. Segundo a peça, seria uma “afronta aos princípios istrativos constitucionais aplicáveis à matéria, no fundado receio de ocorrer grave lesão ao interesse público e no risco de ineficácia de tardia decisão de mérito''.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Exército e, em nota, foi informado que o contrato foi firmado "para fins de capacitação continuada na área de Segurança Cibernética" da instituição militar. 

Segundo o conteúdo enviado, "o acordo foi firmado sem custos para a União e não possui nenhuma relação com eventos externos, como as eleições".

Confira a nota do Exército na íntegra:

O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber) é o Estabelecimento de Ensino subordinado ao Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) responsável pela qualificação de recursos humanos para o Setor Cibernético.

As capacitações proporcionadas pela ENaDCiber são obtidas mediante cursos, estágios e treinamentos conduzidos pela própria Escola ou mediante parcerias e convênios firmados com a rede de ensino nacional e internacional.

Nesse contexto, foi celebrado acordo de cooperação técnica entre a União, representada pelo Comando do Exército, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia, por meio do Comando de Defesa Cibernética, e a empresa CySource LTDA, para fins de capacitação continuada na área de Segurança Cibernética, conforme divulgado na página 31 da Seção 3 do Diário Oficial da União de 28 de abril de 2022.

Cabe ressaltar que o acordo foi firmado sem custos para a União e não possui nenhuma relação com eventos externos, como as eleições.

 

 

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