
O pastor bolsonarista Fabiano Oliveira foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira, 19, quando participava de uma manifestação na frente do quartel do 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória (ES).
A ordem de prisão foi determinada na semana ada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, no inquérito que apura atos antidemocráticos. O pastor não foi preso porque se misturou a outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Eles não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial e ameaçavam impedir a ação policial.
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Nesta segunda, 19, quatro dias depois, Oliveira não resistiu à prisão. Antes de ser preso, o pastor participou de live com ativistas bolsonaristas, na qual disse que manifestantes impediram o cumprimento da ordem do STF na semana ada.
Procurada pelo Estadão, a PF disse que não está autorizada a divulgar informações relativas ao processo, que corre em sigilo, mas afirmou que tem cumprido os mandados expedidos pelo STF. O cumprimento das ordens, informou a PF, acontece mesmo quando não é executada a prisão. Nesses casos, há reiteradas tentativas de cumprimento.
Depois da prisão, o pastor Fabiano Oliveira ou pelo Departamento Médico Legal de Vitória e, depois, foi encaminhado para o Complexo de Viana, onde vai permanecer até segunda ordem.
Além das prisões, Moraes emitiu 23 mandados de busca e apreensão e impôs o uso de tornozeleira eletrônica a dois deputados estaduais, Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL).
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