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Incra reabre ação sobre compra de terra maior que capital de São Paulo 72465v

Jornal Correio Braziliense 2v4q4l

JUSTIÇA

Incra reabre ação sobre compra de terra maior que capital de São Paulo 3u1754

AGU apontou que a empresa Agrocortex comprou 100% de uma propriedade rural. Lei estabelece limites para compra de terras por estrangeiros 271o12

O novo diretor de Governança Fundiária do Incra Nacional, o ex-senador João Pedro da Costa, decidiu reabrir o processo que apontou irregularidades na compra considerada camuflada da fazenda Novo Macapá pela Agrocortex — empresa controlada pelo grupo espanhol Masaveu.

Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), de outubro do ano ado, apontou que a Agrocortex comprou 100% da Novo Macapá, uma propriedade de 190 mil hectares, entre o Amazonas e o Acre. Trata-se de um território maior que a cidade de São Paulo. A compra pode ser considerada ilegal, pois, de acordo com a lei 5.709/71, estrangeiros só podem adquirir 49% de uma área rural.

“Da documentação e manifestações técnicas juntadas verifica-se que a empresa Agrocortex Participações, compradora da totalidade das quotas da Proprietária da Fazenda Novo Macapá, é pessoa jurídica brasileira mas possui, ainda que indiretamente, o controle e a maioria de seu capital social composto e detido por estrangeiros”, diz a AGU.

"Verificou-se que a referida compra, assim como a exploração do referido imóvel rural pelo Grupo Agrocortex ocorreu sem a prévia autorização do Incra, como exigido pela Legislação e Normativos Vigentes, sob pena de nulidade”, destacou o órgão.

Ao reabrir o processo que atestou a ilegalidade da compra, o diretor do Incra vai na contramão do que vem pregando dirigentes do PT e até mesmo da ministra Marina Silva, Meio Ambiente. Uma das bandeiras do novo governo é reiterar que a Amazônia deixou de ser terra de ninguém e que é preciso cuidado com a exploração econômica da região. Na última quarta-feira, o ministro André Mendonça, do STF, reafirmou a validade da lei 5.709, que estabelece regras para a compra de terras por estrangeiros no Brasil.