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Polêmico, o então ministro travava brigas com universidades federais.</p> <p class="texto">Em 2019, ele anunciou o contingenciamento de verbas para as instituições de ensino superior, medida que gerou uma série de <a href="/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2019/05/16/ensino_ensinosuperior_interna,755286/manifestacoes-em-todo-o-pais.shtml">protestos </a>em todo o país. Mais de uma vez, afirmou que havia <a href="/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2019/12/11/interna-ensinosuperior-2019,813336/ministro-da-educacao-reafirma-que-ha-plantacao-de-maconha-nas-universi.shtml">plantação de maconha</a> nas universidades e acusou <a href="/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2019/12/11/interna-ensinosuperior-2019,813336/ministro-da-educacao-reafirma-que-ha-plantacao-de-maconha-nas-universi.shtml">os estudantes da UnB de “balbúrdia”</a>.<br /></p> <p class="texto">Após deixar o governo, em 2020, Weintraub foi indicado a um cargo no Banco Mundial. 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Weintraub é demitido da Unifesp ao acumular 218 faltas como professor 5i3b4p
CGU

Weintraub é demitido da Unifesp ao acumular 218 faltas como professor 3f4dv

Ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro ficará inelegível a cargos públicos. Weintraub tinha planos de se candidatar a prefeito de São Paulo d482q

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Gestão do ex-ministro Abraham Weintraub na pasta da Educação ocorreu entre o início do governo Bolsonaro e o mês de junho de 2020. Polêmico, o então ministro travava brigas com universidades federais.
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub foi demitido do cargo de professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) após acumular 218 faltas não justificadas ao trabalho. 

A demissão de Weintraub foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7/2), pela Controladoria Geral da União. O desligamento do ex-ministro de Bolsonaro foi feito a partir de um Processo istrativo Disciplinar (PAD). Neste processo, justifica a CGU, Weintraub teve direito à defesa e ao contraditório.  

Na Unifesp, Abraham Weintraub exercia o cargo de professor do magistério superior no período de outubro de 2022 a setembro de 2023. A penalidade de expulsão da universidade fará com que Weinttraub fique inelegível por oito anos conforme previsto na norma que trata de inelegibilidade (nº 64/1990).

Após a decisão da CGU, Abraham Weintraub se pronunciou em seu perfil no Twitter. Ele criticou a CGU, ao classificá-la como "CGU do Lula" e convocou as pessoas a acompanharem seus pronunciamentos na rede. 

A gestão do ex-ministro Abraham Weintraub na pasta da Educação ocorreu entre o início do governo Bolsonaro e o mês de junho de 2020. Polêmico, o então ministro travava brigas com universidades federais.

Em 2019, ele anunciou o contingenciamento de verbas para as instituições de ensino superior, medida que gerou uma série de protestos em todo o país. Mais de uma vez, afirmou que havia plantação de maconha nas universidades e acusou os estudantes da UnB de “balbúrdia”.

Após deixar o governo, em 2020, Weintraub foi indicado a um cargo no Banco Mundial. Em 2022, o ex-ministro concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Seu desempenho nas urnas foi baixo, com pouco mais de quatro mil votos, e acabou não se elegendo.

Em 2024, Weintraub estava com planos para se lançar candidato à prefeitura de São Paulo como candidato avulso, sem estar filiado a um partido político. Atualmente o ex-ministro da Educação está brigado com Jair Bolsonaro.

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