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De certa forma, as eleições em capitais estratégicas para a política nacional, como Rio de Janeiro, com a liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, e Recife (PE), onde o prefeito João Campos tem liderança mais folgada ainda, faz com que a capital paulista tenha as eleições mais “nacionalizadas”.</p> <p class="texto">A disputa é vista como um laboratório das tendências que se apresentarão nas eleições de 2026, principalmente para presidente da República. Pesquisas mostram que a polarização esquerda versus direita, que seria protagonizada por petistas e a extrema-direita, está muito mitigada na maioria das grandes cidades. Em onze capitais, a eleição deve se decidir no primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista(RR), Arthur H (MDB); João Pessoa(PB), Cícero Lucena (PP); Macapá (AP). 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O que isso pode significar para as eleições de 2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quem ganhar a eleição? Essa é a pergunta em todas as cabeças.</p> <p class="texto">Do ponto de vista social, também há coisas interessantes: Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente por causa das realizações de sua gestão e do peso da máquina istrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram a sua gestão boa ou ótima e 45% regular, o que também reflete a propaganda eleitoral de rádio e televisão. Essa parcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Nesse universo, Boulos tem 21% e Marçal, 13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações de segundo turno.</p> <p class="texto">Boulos ainda tem esperança de avançar na base eleitoral do presidente Lula, pois só alcançou 48% desses eleitores até agora. Espera-se que isso ocorra caso Lula entre para valer na sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcela dos eleitores de Bolsonaro ( 39%) , enquanto Marçal mantém 39%. Com a eleição embolada, a pesquisa aponta um segundo turno Nunes versus Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu.</p> <h3>Fora da Vale</h3> <p class="texto">A propósito da nota intitulada Controle da Vale, publicada ontem, sobre a disputa de bastidores pelo controle do departamento jurídico da empresa, os advogados Luís Fernando schini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm nenhum envolvimento direto com a Vale e tampouco influem em postos na istração da corporação.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/09/6941170-lula-rebate-critica-sobre-marco-temporal-nao-tem-subserviencia-para-o-poder.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/12/20240912181547_d6a3993-39932682.jpg?20240912204632" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Lula rebate critica sobre Marco Temporal: "Não tem subserviência para o poder"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6941153-deputado-que-discursou-contra-anistia-aciona-policia-legislativa-e-pede-escolta.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/02/whatsapp_image_2024_03_02_at_12_42_45-35264191.jpeg?20240913011746" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Deputado que discursou contra anistia aciona Polícia Legislativa e pede escolta</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6941093-governo-sanciona-lei-que-cria-o-estatuto-da-seguranca-privada.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/27/pzzb3623-39638769.jpg?20240829183027" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Governo sanciona lei que cria o Estatuto da Segurança Privada</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6941091-dino-manda-estados-do-pantanal-e-amazonia-explicarem-combate-as-queimadas.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/05/2884-39823948.jpg?20240913005251" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Dino manda estados do Pantanal e Amazônia explicarem combate às queimadas </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6941072-governo-prepara-pacote-ambiental-contra-emergencia-climatica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/09/11/6c0f8ff0_6ff3_11ef_b282_4535eb84fe4b-39904213.png?20240911085408" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Governo prepara pacote ambiental contra emergência climática</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6941021-capelli-critica-anistia-para-presos-pelo-8-1-tentaram-matar-uma-policial-militar.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/12/mj1209_11-39926702.jpg?20240912192307" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Cappelli critica anistia para presos pelo 8/1: "Tentaram matar uma policial militar"</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto">Recuperação deNunes deixa Boulosem segundoO prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pleiteia sua recondução ao cargo, voltou a liderar a disputa eleitoral em São Paulo, com 27%, segundo a pesquisa DataFolha divulgada ontem.Guilherme Boulos (PSOL), com 25%, está em empate técnico. Aoutra novidade da pesquisa é o recuo de Pablo Marçal (PRTB),que está com 19%. Pesaram na recuperação de Nunes a propaganda gratuita de rádio e televisão, a entrada na campanha dogovernador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, além dos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro para que seus eleitores apoiem o prefeito, em vez de Marçal.Duas semanas de horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que continua sendo um fator decisivo nas eleições,influenciaram esses resultados, apesar da força das redessociais. Todos os marqueteiros agora procuram combinaras duas mídias na campanha eleitoral, o que de certa forma refreou a ascensão eleitoral de Marçal. O influenciadorconta com milhões de seguidores nas redes, mas tem pouco tempo de tevê e rádio e perdeu a força do X, cujo ofoi proibido no Brasil. Nunes tem 65% do tempo disponívelna propaganda gratuita, devido à ampla coalizão de partidos que o apoiam.Nunes estava em terceiro na disputa, com 19%, enquanto Boulos tinha 23% e Marçal, 21%. Na semana ada,o DataFolha já havia detectado a recuperação de Nunes(22%), empatado com Marçal (22%). Boulos, com 23%, ainda estava ligeiramente à frente de ambos. Era uma situação de tríplice empate técnico. Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% para 8%; José Luiz Datena (PSDB), de 7% para6%. No terceiro pelotão, estão Marina Helena (Novo), com3%, além de Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), com1%. Os demais não pontuaram. Declararam voto nulo 7%;os indecisos são 4%.A eleição de São Paulo, a cidade mais importante do país,está no radar dos políticos, analistas e da opinião pública detodo o país. A emergência do influenciador e coach Pedro Marçal, com uma narrativa agressiva e de extrema direita, despertou muita atenção nacional. De certa forma, as eleições emcapitais estratégicas para a política nacional, como Rio de Janeiro, com a liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, eRecife (PE), onde o prefeito João Campos tem liderança maisfolgada ainda, faz com que a capital paulista tenha as eleiçõesmais “nacionalizadas”.A disputa é vista como um laboratório das tendências que seapresentarão nas eleições de 2026, principalmente para presidente da República. Pesquisas mostram que a polarização esquerda versus direita, que seria protagonizada por petistas ea extrema-direita, está muito mitigada na maioria das grandescidades. Em onze capitais, a eleição deve se decidir no primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista(RR),Arthur H (MDB); João Pessoa(PB), Cícero Lucena (PP); Macapá(AP). Dr. Furlan (MDB); Maceió (AL), JHC (PP); Palmas (TO), Janad Valcari (PL); Recife (PE), João Campos (PSB); Rio (RJ); Salvador (BA), Bruno Reis |(União); São Luís (MA), Eduardo Braide (PSD); Teresina (PI), Fábio Novo (PT); e Vitória (ES), Lorenzo Pasolini (Republicanos).Laboratório eleitoralMesmo assim, São Paulo continua sendo o grande laboratório. Na pesquisa espontânea, Nunes oscilou para cima, de 10%para 14%. Boulos segue à frente, ou de 19% para 20%, eMarçal empacou: em 14%, ante eram 15%. Pode-se dizer quesão as parcelas de eleitores mais definidos política e ideologicamente. São os candidatos de esquerda, de centro direita e deextrema-direita de maior densidade eleitoral, respectivamente.O fenômeno mais interessante é o descolamento de grandeparcela dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do que ocandidato que ele apoia, Ricardo Nunes, exatamente por ser umpolítico centrista. O que isso pode significar para as eleições de2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quemganhar a eleição? Essa é a pergunta em todas as cabeças.Do ponto de vista social, também há coisas interessantes:Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente por causa das realizações de sua gestão e do peso damáquina istrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram a sua gestão boa ou ótima e 45% regular, o que também reflete a propaganda eleitoral de rádio e televisão. Essaparcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Nesse universo, Boulos tem 21% e Marçal,13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações de segundo turno.Boulos ainda tem esperança de avançar na base eleitoral do presidente Lula, pois só alcançou 48% desses eleitoresaté agora. Espera-se que isso ocorra caso Lula entre para valer na sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcelados eleitores de Bolsonaro ( 39%) , enquanto Marçal mantém39%. Com a eleição embolada, a pesquisa aponta um segundo turno Nunes versus Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu.Fora da ValeA propósito da nota intitulada Controle da Vale, publicadaontem, sobre a disputa de bastidores pelo controle do departamento jurídico da empresa, os advogados Luís Fernando schini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm nenhumenvolvimento direto com a Vale e tampouco influem em postos na istração da corporação.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F09%2F12%2Fpri_1309_entrelinhas-39933895.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F09%2F12%2Fpri_1309_entrelinhas-39933895.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F09%2F12%2F360x240%2F1_pri_1309_entrelinhas-39933895.jpg" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Luiz Carlos Azedo", "url": "/autor?termo=luiz-carlos-azedo" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3h245u

Análise 3v4p3g Recuperação de Nunes deixa Boulos em segundo
Nas entrelinhas

Análise: Recuperação de Nunes deixa Boulos em segundo 2sev

A eleição de São Paulo, a cidade mais importante do país, está no radar dos políticos, analistas e da opinião pública de todo o país 1s822

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pleiteia sua recondução ao cargo, voltou a liderar a disputa eleitoral em São Paulo, com 27%, segundo a pesquisa DataFolha divulgada ontem. Guilherme Boulos (PSOL), com 25%, está em empate técnico. A outra novidade da pesquisa é o recuo de Pablo Marçal (PRTB), que está com 19%. Pesaram na recuperação de Nunes a propaganda gratuita de rádio e televisão, a entrada na campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, além dos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro para que seus eleitores apoiem o prefeito, em vez de Marçal.

Duas semanas de horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que continua sendo um fator decisivo nas eleições, influenciaram esses resultados, apesar da força das redes sociais. Todos os marqueteiros agora procuram combinar as duas mídias na campanha eleitoral, o que de certa forma refreou a ascensão eleitoral de Marçal. O influenciador conta com milhões de seguidores nas redes, mas tem pouco tempo de tevê e rádio e perdeu a força do X, cujo o foi proibido no Brasil. Nunes tem 65% do tempo disponível na propaganda gratuita, devido à ampla coalizão de partidos que o apoiam.

Nunes estava em terceiro na disputa, com 19%, enquanto Boulos tinha 23% e Marçal, 21%. Na semana ada, o DataFolha já havia detectado a recuperação de Nunes (22%), empatado com Marçal (22%). Boulos, com 23%, ainda estava ligeiramente à frente de ambos. Era uma situação de tríplice empate técnico. Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% para 8%; José Luiz Datena (PSDB), de 7% para 6%. No terceiro pelotão, estão Marina Helena (Novo), com 3%, além de Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), com 1%. Os demais não pontuaram. Declararam voto nulo 7%; os indecisos são 4%.

A eleição de São Paulo, a cidade mais importante do país, está no radar dos políticos, analistas e da opinião pública de todo o país. A emergência do influenciador e coach Pedro Marçal, com uma narrativa agressiva e de extrema direita, despertou muita atenção nacional. De certa forma, as eleições em capitais estratégicas para a política nacional, como Rio de Janeiro, com a liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, e Recife (PE), onde o prefeito João Campos tem liderança mais folgada ainda, faz com que a capital paulista tenha as eleições mais “nacionalizadas”.

A disputa é vista como um laboratório das tendências que se apresentarão nas eleições de 2026, principalmente para presidente da República. Pesquisas mostram que a polarização esquerda versus direita, que seria protagonizada por petistas e a extrema-direita, está muito mitigada na maioria das grandes cidades. Em onze capitais, a eleição deve se decidir no primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista(RR), Arthur H (MDB); João Pessoa(PB), Cícero Lucena (PP); Macapá (AP). Dr. Furlan (MDB); Maceió (AL), JHC (PP); Palmas (TO), Janad Valcari (PL); Recife (PE), João Campos (PSB); Rio (RJ); Salvador (BA), Bruno Reis |(União); São Luís (MA), Eduardo Braide (PSD); Teresina (PI), Fábio Novo (PT); e Vitória (ES), Lorenzo Pasolini (Republicanos).

Laboratório eleitoral 523813

Mesmo assim, São Paulo continua sendo o grande laboratório. Na pesquisa espontânea, Nunes oscilou para cima, de 10% para 14%. Boulos segue à frente, ou de 19% para 20%, e Marçal empacou: em 14%, ante eram 15%. Pode-se dizer que são as parcelas de eleitores mais definidos política e ideologicamente. São os candidatos de esquerda, de centro direita e de extrema-direita de maior densidade eleitoral, respectivamente.

O fenômeno mais interessante é o descolamento de grande parcela dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do que o candidato que ele apoia, Ricardo Nunes, exatamente por ser um político centrista. O que isso pode significar para as eleições de 2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quem ganhar a eleição? Essa é a pergunta em todas as cabeças.

Do ponto de vista social, também há coisas interessantes: Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente por causa das realizações de sua gestão e do peso da máquina istrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram a sua gestão boa ou ótima e 45% regular, o que também reflete a propaganda eleitoral de rádio e televisão. Essa parcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Nesse universo, Boulos tem 21% e Marçal, 13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações de segundo turno.

Boulos ainda tem esperança de avançar na base eleitoral do presidente Lula, pois só alcançou 48% desses eleitores até agora. Espera-se que isso ocorra caso Lula entre para valer na sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcela dos eleitores de Bolsonaro ( 39%) , enquanto Marçal mantém 39%. Com a eleição embolada, a pesquisa aponta um segundo turno Nunes versus Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu.

Fora da Vale 3k2c6l

A propósito da nota intitulada Controle da Vale, publicada ontem, sobre a disputa de bastidores pelo controle do departamento jurídico da empresa, os advogados Luís Fernando schini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm nenhum envolvimento direto com a Vale e tampouco influem em postos na istração da corporação.

Recuperação deNunes deixa Boulosem segundoO prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pleiteia sua recondução ao cargo, voltou a liderar a disputa eleitoral em São Paulo, com 27%, segundo a pesquisa DataFolha divulgada ontem.Guilherme Boulos (PSOL), com 25%, está em empate técnico. Aoutra novidade da pesquisa é o recuo de Pablo Marçal (PRTB),que está com 19%. Pesaram na recuperação de Nunes a propaganda gratuita de rádio e televisão, a entrada na campanha dogovernador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, além dos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro para que seus eleitores apoiem o prefeito, em vez de Marçal.Duas semanas de horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que continua sendo um fator decisivo nas eleições,influenciaram esses resultados, apesar da força das redessociais. Todos os marqueteiros agora procuram combinaras duas mídias na campanha eleitoral, o que de certa forma refreou a ascensão eleitoral de Marçal. O influenciadorconta com milhões de seguidores nas redes, mas tem pouco tempo de tevê e rádio e perdeu a força do X, cujo ofoi proibido no Brasil. Nunes tem 65% do tempo disponívelna propaganda gratuita, devido à ampla coalizão de partidos que o apoiam.Nunes estava em terceiro na disputa, com 19%, enquanto Boulos tinha 23% e Marçal, 21%. Na semana ada,o DataFolha já havia detectado a recuperação de Nunes(22%), empatado com Marçal (22%). Boulos, com 23%, ainda estava ligeiramente à frente de ambos. Era uma situação de tríplice empate técnico. Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% para 8%; José Luiz Datena (PSDB), de 7% para6%. No terceiro pelotão, estão Marina Helena (Novo), com3%, além de Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP), com1%. Os demais não pontuaram. Declararam voto nulo 7%;os indecisos são 4%.A eleição de São Paulo, a cidade mais importante do país,está no radar dos políticos, analistas e da opinião pública detodo o país. A emergência do influenciador e coach Pedro Marçal, com uma narrativa agressiva e de extrema direita, despertou muita atenção nacional. De certa forma, as eleições emcapitais estratégicas para a política nacional, como Rio de Janeiro, com a liderança absoluta do prefeito Eduardo Paes, eRecife (PE), onde o prefeito João Campos tem liderança maisfolgada ainda, faz com que a capital paulista tenha as eleiçõesmais “nacionalizadas”.A disputa é vista como um laboratório das tendências que seapresentarão nas eleições de 2026, principalmente para presidente da República. Pesquisas mostram que a polarização esquerda versus direita, que seria protagonizada por petistas ea extrema-direita, está muito mitigada na maioria das grandescidades. Em onze capitais, a eleição deve se decidir no primeiro turno. São favoritos os seguintes candidatos: Boa Vista(RR),Arthur H (MDB); João Pessoa(PB), Cícero Lucena (PP); Macapá(AP). Dr. Furlan (MDB); Maceió (AL), JHC (PP); Palmas (TO), Janad Valcari (PL); Recife (PE), João Campos (PSB); Rio (RJ); Salvador (BA), Bruno Reis |(União); São Luís (MA), Eduardo Braide (PSD); Teresina (PI), Fábio Novo (PT); e Vitória (ES), Lorenzo Pasolini (Republicanos).Laboratório eleitoralMesmo assim, São Paulo continua sendo o grande laboratório. Na pesquisa espontânea, Nunes oscilou para cima, de 10%para 14%. Boulos segue à frente, ou de 19% para 20%, eMarçal empacou: em 14%, ante eram 15%. Pode-se dizer quesão as parcelas de eleitores mais definidos política e ideologicamente. São os candidatos de esquerda, de centro direita e deextrema-direita de maior densidade eleitoral, respectivamente.O fenômeno mais interessante é o descolamento de grandeparcela dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do que ocandidato que ele apoia, Ricardo Nunes, exatamente por ser umpolítico centrista. O que isso pode significar para as eleições de2026, com Bolsonaro inelegível, independentemente de quemganhar a eleição? Essa é a pergunta em todas as cabeças.Do ponto de vista social, também há coisas interessantes:Nunes é o preferido dos mais pobres (34%), muito provavelmente por causa das realizações de sua gestão e do peso damáquina istrativa que comanda: 31% dos eleitores consideram a sua gestão boa ou ótima e 45% regular, o que também reflete a propaganda eleitoral de rádio e televisão. Essaparcela da população costuma ser protagonista do imponderável nas eleições. Nesse universo, Boulos tem 21% e Marçal,13%. Isso também explica a vantagem de Nunes nas simulações de segundo turno.Boulos ainda tem esperança de avançar na base eleitoral do presidente Lula, pois só alcançou 48% desses eleitoresaté agora. Espera-se que isso ocorra caso Lula entre para valer na sua campanha. Nunes, porém, recuperou uma parcelados eleitores de Bolsonaro ( 39%) , enquanto Marçal mantém39%. Com a eleição embolada, a pesquisa aponta um segundo turno Nunes versus Boulos, com vantagem para o primeiro, mas Marçal não morreu.Fora da ValeA propósito da nota intitulada Controle da Vale, publicadaontem, sobre a disputa de bastidores pelo controle do departamento jurídico da empresa, os advogados Luís Fernando schini e Marcos Oliveira esclarecem que “não têm nenhumenvolvimento direto com a Vale e tampouco influem em postos na istração da corporação.

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