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Direita aposta em Bolsonaro em segundo turno das eleições municipais 292k1s
DISPUTA

Direita aposta em Bolsonaro em segundo turno das eleições municipais 2w5p3c

PL conquistou 531 prefeituras. Partidos conservadores confiam na figura de ex-presidente, mas outras alas se racham na disputa 4x5h34

A menos de duas semanas para o 2º turno das eleições municipais de 2024, o ex-presidente Jair Bolsonaro organizou uma série de visitas em capitais onde o PL, partido no qual é filiado, disputa as prefeituras. O candidato Abilio Brunini, de Cuiabá (MT), recebeu a primeira visita, ontem. Hoje, é a vez do Capitão Alberto Neto, em Manaus (AM), que tem o prefeito David Almeida pleiteando a reeleição.

Aliados veem a figura do ex-presidente como fundamental para garantir bom resultado nas urnas. O PL se consagrou como a segunda sigla mais votada no 1º turno (25,25 milhões), ocupando a gestão de 531 prefeituras. Há chances de se expandir no 2º turno: candidatos da legenda disputam nove das 15 capitais que decidirão o futuro dos próximos 4 anos em 27 de outubro. E, para além de correligionários, a influência bolsonarista aparece em, pelo menos, outras quatro cidades.

As próximas visitas de Bolsonaro am pelo Pará, Paraíba e Minas Gerais. Ele encerra a agenda, no sábado, com uma motociata que contará com a participação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e do senador Cleitinho (Republicanos), para fortalecer a campanha de Bruno Engler em Belo Horizonte.

Em Curitiba, Cristina Graeml vem do Partido da Mulher Brasileira, mas despontada na ala bolsonarista como candidata da "direita raiz" e "antissistema". Ela enfrenta Eduardo Pimentel (PSD), que tem, como aliados, o prefeito curitibano, Rafael Greca, e o governador do Paraná Ratinho Júnior, ambos cumprem o segundo mandato na gestão da cidade e do estado.

A briga entre PSD e PL se fortaleceu após a reeleição de Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, com 60,47%. Ele derrotou o bolsonarista Alexandre Ramagem — que teve 30,81%.

A maior cidade do país, São Paulo, deve decidir pela reeleição de Ricardo Nunes (MDB), candidato do ex-presidente, ou pela vitória do Psol de Guilherme Boulos, a disputa mais acirrada até agora, com 29,48% contra 29,07%, respectivamente.

A sigla do prefeito da capital paulista se fortaleceu em 2024: teve o maior número de votos das eleições (25,35 milhões) e detém o 2º maior número de prefeituras, com 852, sendo predominante no estado de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Juntos, os seis principais partidos da direita — PSD, MDB, PP, União Brasil, PL e Republicanos — elegeram 4.058 prefeitos no 1º turno, entre os 5.570 municípios brasileiros.

Liderado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, O PSD domina a gestão das cidades em número de eleitos em primeiro turno, com 886 prefeituras.

Cenário fragmentado 2m1t44

O resultado favorável para os partidos de direita e, principalmente, centro conservador, não garante uma união entre as lideranças políticas dessa ala. Pelo contrário, o desejo pelo protagonismo tem causado divisão entre o próprio Bolsonaro e seus aliados. Depois do primeiro turno, o pastor Silas Malafaia, até então ligado ao ex-presidente, o acusou de fazer "jogo duplo".

A provocação foi desencadeada pela suposta falta de apoio do ex-presidente à reeleição de Nunes. "Covarde, omisso, que se baseia em redes sociais e não quer se comprometer. Fica em cima do muro", disse, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Ademar Costa Filho, especialista em direito eleitoral, acredita que os resultados do 1º turno, com ascensão e racha entre a direita, eram esperados.

"Nós precisávamos de um 'marco zero' de candidaturas. Esse é o nosso maior problema. A distribuição a propósito de ser proporcional à participação na Câmara dos Deputados nunca colocou os partidos em pé de igualdade. Vence o partido com mais dinheiro, com mais tempo de tevê, com mais dinheiro. Então, o que temos é um resultado totalmente esperado", diz.

Para o jurista, o cenário político vai além da polarização. "O resultado está conectado ao dinheiro, ao orçamento paralelo. Não é uma crise de esquerda ou de direita, é uma crise de organização partidária, crise de interlocução com o eleitor, que sempre foi conservador", explica.

"As pessoas responsáveis por essa centralização não estão exercendo cargos. Por exemplo: Kassab e Valdemar Costa Neto não estão exercendo cargo e, portanto, têm mais tempo para se organizarem. Diferente da realidade do PT, que nem centro físico tem mais. A partir do momento em que o partido não se organiza, ele perde representação nos municípios e fica com dificuldade em ter deputados, o que diminui ainda mais a verba, e assim se instaura um ciclo vicioso", completa o especialista.

O analista político Marcelo Alcântara destaca que os partidos que mais se beneficiaram de recursos públicos tiveram bons resultados. Para as eleições de 2026, ele afirma que os números podem ajudar a desenhar o cenário.

"A eleição municipal tem menos influência para a presidencial. Ela ganha outros contornos, outras discussões. Esse pleito traz uma influência maior para os governos estaduais, sobre qual será o quadro partidário a nível de Congresso Nacional, principalmente, para Câmara dos Deputados, porque pode estabelecer as eleições para governador e senador. E, nesse sentido, a tendência é que em 2026 possamos ter uma forma mais provável de um Congresso mais a centro-direita do que hoje, por conta dos resultados das eleições municipais", ressalta.

 


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