{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2024/10/6966321-ipea-divulga-aumento-de-371-em-recursos-de-emendas-parlamentares-ao-sus.html", "name": "Ipea divulga aumento de 371% em recursos de emendas parlamentares ao SUS", "headline": "Ipea divulga aumento de 371% em recursos de emendas parlamentares ao SUS", "description": "", "alternateName": "Saúde pública", "alternativeHeadline": "Saúde pública", "datePublished": "2024-10-16T18:03:27Z", "articleBody": "<p dir="ltr">O volume de recursos destinados à saúde pública, entre os anos de 2014 e 2023, por meio de emendas parlamentares aumentou em 371%, ando de R$ 4,9 bilhões, em 2014, para R$ 23 bilhões, em 2023. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o aumento do uso de emendas parlamentares impacta a forma com os recursos são alocados no <a href="/cidades-df/2024/09/6949901-1-em-cada-8-pessoas-que-buscam-o-sus-tem-problema-de-saude-mental.html">Sistema Único de Saúde (SUS)</a>, o que pode gerar uma desigualdade na distribuição dos recursos pelo país.  </p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2024/02/6801865-governo-vai-investir-rs-17-bilhoes-nao-utilizados-durante-a-pandemia.html">Governo vai investir R$ 17 bilhões não utilizados durante a pandemia</a></strong></li> </ul> <p dir="ltr">O estudo “Financiamento Federal de Ações e Serviços Públicos de Saúde por Emendas Parlamentares e Suas Implicações para a Regionalização da Saúde”, divulgado na terça-feira (15/10), expõe que os números da participação do Ministério da Saúde (MS) na destinação de recursos para Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) , incluindo despesas obrigatórias, caiu de 96,8% para 87,2%, enquanto os recursos de emendas parlamentares subiu de 3,2% para 12,8% em 10 anos. </p> <p dir="ltr">O Ipea constatou a redução de poder do MS para definir a destinação dos recursos de gastos discricionários ao ASPS, ou seja, despesas não essenciais em que o governo federal tem a liberdade de escolher onde irá alocar os recursos, diferentemente das despesas obrigatórias. </p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/politica/2024/10/6965333-novo-pac-ministerio-da-saude-rea-rs-45-milhoes-para-obras-em-22-municipios.html">Novo PAC: Ministério da Saúde rea R$ 45 milhões para obras em 22 municípios</a></strong><br /></li> </ul> <p dir="ltr">O SUS opera com um planejamento descentralizado, ou seja, os recursos são alocados de acordo com a necessidade de cada estado e município. No entanto, para emendas parlamentares, os critérios são baseados nas políticas dos parlamentares, sem serem distribuídos com base nas necessidades acordadas nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT). </p> <p dir="ltr">Em 2014, as emendas parlamentares fizeram parte de 18,6% das despesas discricionárias. Já em 2023, esse número ou para 52,5%, o que significa que, no último ano, o governo federal pôde decidir a alocação de menos da metade das despesas discricionárias com ASPS (47,5%).  </p> <p dir="ltr">De acordo com a especialista em políticas públicas e gestão governamental na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Fabiola Sulpino Vieira, o aumento do número de emendas parlamentares prejudica a organização do SUS. </p> <p dir="ltr">“Essa situação afeta negativamente a regionalização do SUS, que é organizada em regiões e macrorregiões de saúde, justamente para garantir o o universal e igualitário aos serviços, desde os mais básicos, aos de alta complexidade, como cirurgias e transplantes. A forma como as emendas parlamentares estão sendo alocadas para a saúde pública gera desigualdades na oferta de serviços, especialmente em regiões mais vulneráveis”, argumenta Fabiola.    </p> <p dir="ltr">Além disso, o estudo sugere limites para o uso de emendas parlamentares nas despesas com ações no serviço público de saúde. Para a pesquisadora, ainda são necessários outros estudos para indicar o real impacto do uso desenfreado de emendas no SUS, mas, “até o momento, os dados indicam que a destinação descoordenada dos recursos federais está aprofundando as desigualdades regionais e comprometendo a eficiência do SUS na garantia do o universal e integral aos serviços de saúde”. </p> <p class="texto"><em>*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro</em></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/10/6966204-ausencia-ao-pleito-eleitoral-deve-ser-justificada-em-ate-60-dias.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/06/mj0610_14-40490565.jpg?20241016145407" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Não conseguiu votar nas eleições municipais? Saiba como justificar a ausência</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/10/6966148-na-camara-marina-critica-cortes-no-orcamento-destinados-a-icmbio-e-a-ibama.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/16/marina-40751334.jpg?20241016153507" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Na Câmara, Marina diz que cortes no Orçamento potencializaram queimadas</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/10/6966131-lula-e-janja-estreiam-novo-heliponto-do-palacio-do-planalto.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/16/lula_novo_heliponto-40747498.jpg?20241016135533" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Lula e Janja estreiam novo heliponto do Palácio do Planalto</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/10/6966101-proposta-que-aumenta-a-pena-para-crimes-sexuais-e-aprovada-pela-ccj.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/16/675x450/1_54071739168_a364ce4429_o-40746394.jpg?20241016133829" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Proposta que aumenta a pena para crimes sexuais é aprovada na CCJ</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/10/6965926-lula-unica-explicacao-para-a-fome-e-a-irresponsabilidade-de-quem-governa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/16/54070472032_792250f587_c-40743827.jpg?20241016140026" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Lula: "Única explicação para a fome é a irresponsabilidade de quem governa"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/10/6965689-apagao-em-sp-ja-causou-prejuizo-de-mais-de-rs-16-bi.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/15/falta_de_luz_sp_02-40726336.jpg?20241015224406" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Apagão em SP já causou prejuízo de mais de R$ 1,6 bi</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/06/1200x801/1_sus_vale_esta-39842803.jpg?20241016164841?20241016164841", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/06/1000x1000/1_sus_vale_esta-39842803.jpg?20241016164841?20241016164841", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/06/800x600/1_sus_vale_esta-39842803.jpg?20241016164841?20241016164841" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Maria Beatriz Giusti", "url": "/autor?termo=maria-beatriz-giusti" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1p5k1x

Ipea divulga aumento de 371% em recursos de emendas parlamentares ao SUS 162q3s
Saúde pública

Ipea divulga aumento de 371% em recursos de emendas parlamentares ao SUS 1c1e73

O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) registrou um aumento de mais de R$ 18 bilhões em emendas de 2014 para 2023 632j5b

O volume de recursos destinados à saúde pública, entre os anos de 2014 e 2023, por meio de emendas parlamentares aumentou em 371%, ando de R$ 4,9 bilhões, em 2014, para R$ 23 bilhões, em 2023. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o aumento do uso de emendas parlamentares impacta a forma com os recursos são alocados no Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode gerar uma desigualdade na distribuição dos recursos pelo país.  

O estudo “Financiamento Federal de Ações e Serviços Públicos de Saúde por Emendas Parlamentares e Suas Implicações para a Regionalização da Saúde”, divulgado na terça-feira (15/10), expõe que os números da participação do Ministério da Saúde (MS) na destinação de recursos para Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) , incluindo despesas obrigatórias, caiu de 96,8% para 87,2%, enquanto os recursos de emendas parlamentares subiu de 3,2% para 12,8% em 10 anos. 

O Ipea constatou a redução de poder do MS para definir a destinação dos recursos de gastos discricionários ao ASPS, ou seja, despesas não essenciais em que o governo federal tem a liberdade de escolher onde irá alocar os recursos, diferentemente das despesas obrigatórias. 

O SUS opera com um planejamento descentralizado, ou seja, os recursos são alocados de acordo com a necessidade de cada estado e município. No entanto, para emendas parlamentares, os critérios são baseados nas políticas dos parlamentares, sem serem distribuídos com base nas necessidades acordadas nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT). 

Em 2014, as emendas parlamentares fizeram parte de 18,6% das despesas discricionárias. Já em 2023, esse número ou para 52,5%, o que significa que, no último ano, o governo federal pôde decidir a alocação de menos da metade das despesas discricionárias com ASPS (47,5%).  

De acordo com a especialista em políticas públicas e gestão governamental na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Fabiola Sulpino Vieira, o aumento do número de emendas parlamentares prejudica a organização do SUS. 

“Essa situação afeta negativamente a regionalização do SUS, que é organizada em regiões e macrorregiões de saúde, justamente para garantir o o universal e igualitário aos serviços, desde os mais básicos, aos de alta complexidade, como cirurgias e transplantes. A forma como as emendas parlamentares estão sendo alocadas para a saúde pública gera desigualdades na oferta de serviços, especialmente em regiões mais vulneráveis”, argumenta Fabiola.    

Além disso, o estudo sugere limites para o uso de emendas parlamentares nas despesas com ações no serviço público de saúde. Para a pesquisadora, ainda são necessários outros estudos para indicar o real impacto do uso desenfreado de emendas no SUS, mas, “até o momento, os dados indicam que a destinação descoordenada dos recursos federais está aprofundando as desigualdades regionais e comprometendo a eficiência do SUS na garantia do o universal e integral aos serviços de saúde”. 

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

Mais Lidas 2m2j3i