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A reunião teria ocorrido no dia 12 de novembro de 2022, na casa do general Braga Netto.</p> <p class="texto">Segundo Cid, além dele e de Braga Netto, participaram do encontro o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro relatou que esteve presente no início da conversa, mas foi solicitado a se retirar pelo próprio general.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/politica/2025/02/7066178-braga-netto-arrecadou-dinheiro-com-agro-para-financiar-manifestantes-diz-cid.html" target="_blank">Braga Netto arrecadou dinheiro com agro para financiar manifestantes, diz Cid</a></strong><br /></li> </ul> <p dir="ltr">“Ministro, basicamente, os três [Braga Netto, Oliveira e Ferreira Lima] tinham a mesma ideia, que tinham que ser feitas... alguma ação tinha de ser feita para que o presidente quisesse um documento e as Forças Armadas entendessem a necessidade de intervir. 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Militares planejaram gerar caos no país para impedir posse de Lula 5c4y1q afirma Mauro Cid
Delação Premiada

Militares planejaram gerar caos no país para impedir posse de Lula, afirma Mauro Cid 1r371v

O militar confirmou que o plano visava oferecer e para que Bolsonaro decretasse uma medida excepcional que inviabilizasse a posse de Lula 1g1371

O tenente-coronel Mauro Cid, delator no inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado, revelou em audiência com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que militares discutiram estratégias para criar um cenário de caos com o objetivo de justificar uma intervenção das Forças Armadas. A reunião teria ocorrido no dia 12 de novembro de 2022, na casa do general Braga Netto.

Segundo Cid, além dele e de Braga Netto, participaram do encontro o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro relatou que esteve presente no início da conversa, mas foi solicitado a se retirar pelo próprio general.

“Ministro, basicamente, os três [Braga Netto, Oliveira e Ferreira Lima] tinham a mesma ideia, que tinham que ser feitas... alguma ação tinha de ser feita para que o presidente quisesse um documento e as Forças Armadas entendessem a necessidade de intervir. Então, a discussão estava nesse nível: o que poderia ser feito para que tivesse um caos utilizando as massas, utilizando as massas, aquela população toda que estava na rua, para que pudesse ser decretada alguma coisa”, declarou Cid.

Segundo Cid, essa foi a parte inicial, uma parte introdutória para dizer a importância de ter que fazer algo. “Inclusive quando falaram de bloqueio de estradas, de caminhoneiros, aí o presidente pulou fora porque pensou que não daria certo. Então eles começaram a bolar e pensar a parte inicial do planejamento”, afirmou o tenente-coronel. 

O militar confirmou que o plano visava oferecer e para que Bolsonaro decretasse uma medida excepcional que inviabilizasse a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Dois dias após a reunião, Rafael de Oliveira teria procurado Cid solicitando dinheiro para custear ações que haviam sido discutidas no encontro.

Cid relatou que levou a demanda a Braga Netto, que o orientou a buscar recursos no Partido Liberal (PL), sigla à qual ele e Bolsonaro eram filiados. No entanto, segundo Cid, a legenda informou que não poderia fornecer o montante necessário.

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“Aí eu voltei no general Braga Netto e ele falou: 'Vou dar um jeito, vou tentar conseguir por outros caminhos'”, afirmou o delator. Conforme Cid, uma ou duas semanas depois, Braga Netto lhe entregou uma sacola de vinho contendo dinheiro, que posteriormente foi reado a Rafael de Oliveira. “Eu não contei, não sei quanto, estava grampeado. E aí o De Oliveira veio buscar o dinheiro”, disse Cid, acrescentando que a origem dos recursos seria do setor do agronegócio.

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