O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira (29/4) líderes das centrais sindicais no Palácio do Planalto, para ouvir as demandas das categorias. Sindicatos liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) vieram à capital federal entregar uma carta ao petista com uma série de demandas.
Dentre as principais pautas estão a redução da jornada de trabalho sem redução do salário, o fim da escala 6x1, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, e a taxação dos mais ricos.
Por parte do governo, participaram também o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais).
Entre as centrais sindicais representadas no encontro estão: CUT; Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Pública - Central do Servidor; e Fórum das Centrais Sindicais.
Ao todo, os sindicatos apresentaram 26 demandas para o presidente da República. Os manifestantes acamparam em um espaço próximo ao Teatro Nacional, e marcharam pela manhã rumo ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.
Ministros foram à concentração das centrais
Mais cedo, o ministro Márcio Macêdo esteve na concentração dos sindicalistas. Em discurso, ele defendeu que o governo federal está atento aos pedidos.
"A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil foi a proposta dos trabalhadores que o presidente Lula encampou, assim como a luta pela valorização do salário mínimo, pela valorização do serviço público, a luta pela diminuição da jornada de trabalho. Nós estamos do mesmo lado da história e na defesa dos trabalhadores e do povo brasileiro", afirmou o ministro.
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Já Luiz Marinho, que também esteve com as centrais sindicais mais cedo, destacou resultados positivos da economia e também abordou a isenção do IR, cujo texto já foi enviado ao Congresso pelo governo e aguarda a tramitação.
"A sociedade brasileira exige distribuição de renda, exige crescimento da economia, exige continuar gerando empregos. Estamos com a menor taxa de desemprego da nossa história, mas é preciso continuar crescendo, gerando empregos e gerando renda, sobretudo, subindo renda", comentou Marinho.