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Além de ótimos companheiros para brincadeiras, durante a infância, os animais tornam-se aliados importantes no desenvolvimento emocional e social dos pequenos. Quando o convívio é diário e acompanha a criança ao longo do crescimento, essa relação se torna ainda mais enriquecedora, proporcionando aprendizados, descobertas marcantes e um vínculo de cuidado mútuo especial.</p> <p class="texto">"<a href="/cidades-df/2024/11/6980581-convivencia-com-pets-ajuda-a-cuidar-da-saude-mental-de-tutores.html">Os animais de estimação oferecem acolhimento</a>, favorecem o vínculo emocional e a empatia. Além disso, cuidar de um pet ensina à criança responsabilidade, comprometimento e rotinas, influenciando positivamente sua organização e gestão de tarefas", explica a psicóloga Isabella Machado, do grupo Mantevida.</p> <p class="texto">Esse desenvolvimento é algo que Mayara Gurgel, 39 anos, tem observado de perto no filho Victor, de 7 anos. Em 2020, ela adotou Camille, uma gatinha filhote que trouxe alegria à família em tempos de pandemia. Na época, Victor tinha apenas 3 anos e havia acabado de completar o desfralde. "Quando ela chegou, foi uma festa. Ele a carregava para todo lado, brincava com ela e até criou o hábito de dormirem juntos", relembra.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/23/img_7605-45195594.jpeg" width="1472" height="1963" layout="responsive" alt="Mayara, Victor e Camille: amizade"></amp-img> <figcaption>Fotos: Arquivo pessoal - <b>Mayara, Victor e Camille: amizade</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Hoje, após cinco anos de convivência, Mayara relata que o laço entre Victor e Camille é de parceria, apego e, acima de tudo, cuidado. Conforme a mãe explica, a convivência de Victor, que tem transtorno do espectro autista (TEA), com Camille tem sido essencial para o desenvolvimento da criança. "O grande benefício vem dessa responsabilidade que ele vem criando. Limpa o cocô dela, coloca água, comida e cuida muito. Vejo que ele vai crescendo e <a href="/ciencia-e-saude/2025/01/7039986-por-que-ter-um-cachorro-transforma-a-vida-mas-tambem-exige-preparo.html">tendo um cuidado incrível com o animalzinho</a> que está aqui para conviver com todos nós", finaliza.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/22/whatsapp_image_2025_01_21_at_21_43_53-45166479.jpeg" width="1472" height="2613" layout="responsive" alt="Victor e Camille não se separam nem na hora de dormir. "></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Victor e Camille não se separam nem na hora de dormir. </b></figcaption> </div></p> <p class="texto">De acordo com a psicóloga Isabella Machado, tais aprendizados, quando consolidados, se perpetuam até a fase adulta, contribuindo para maior resiliência e habilidades interpessoais. "Pessoas que cresceram com animais de estimação frequentemente desenvolvem características moldadas pelos vínculos emocionais, como sensibilidade, empatia, responsabilidade e cooperação", observa.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/revista-do-correio/2025/01/7028717-verao-de-quatro-patas-como-proteger-seu-pet-do-calor-de-brasilia.html">Verão de quatro patas: como proteger seu pet do calor de Brasília</a></li> </ul> <h3>Memórias especiais</h3> <p class="texto">Em meio a brincadeiras e à rotina em casa, o vínculo entre animalzinho e criança se fortalece no cotidiano. Momentos simples podem se tornar lembranças que duram para sempre. É isso que conta Joyce Mattos, 31 anos, ao observar diversas memórias especiais entre a filha Melina, de 8 anos, e o shih-tzu Loki, de 11 anos, que são melhores amigos.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/23/img_7604-45195592.jpeg" width="1619" height="1477" layout="responsive" alt="Loki foi o primeiro amigo de Melina "></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Loki foi o primeiro amigo de Melina </b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Joyce relata que a relação da dupla começou ainda na gravidez, quando nem ela sabia que estava esperando um bebê. "Ele não tinha costume de ficar no colo, mas deitava na minha barriga. E foi assim a gestação inteira. Ele buscava se aconchegar e lambia minha barriga", lembra. Depois do nascimento da bebê, Loki ou a fazer parte de todos os momentos da menina.</p> <p class="texto">"Quando ela nasceu, ele sempre a acompanhava. Deitava ao lado do carrinho, da cama, e ficava alerta quando outra pessoa chegava perto", conta Joyce. Definitivamente, o cãozinho foi o primeiro amigo da bebê. "Durante a pandemia, ele era o parceiro de brincadeiras dentro de casa, e acredito que a relação dos dois fez com que ela desenvolvesse amor pelos animais desde cedo", avalia.</p> <p class="texto">Entre todas as memórias, uma das favoritas de Joyce aconteceu durante a introdução alimentar de Melina. "Na época, ela percebeu que ele comia o que ela deixava cair. Então, sempre deixava cair 'acidentalmente' e sorria", brinca. Outro momento marcante foi quando a menina começou a frequentar a escola.</p> <p class="texto"> <div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/23/img_7603-45195792.jpeg" width="1501" height="1480" layout="responsive" alt="Melina faz questão de incluir Loki até nas viagens de família "></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Melina faz questão de incluir Loki até nas viagens de família </b></figcaption> </div></p> <p class="texto">"No primeiro dia, quando voltei para casa sozinha, ele entrou em desespero, chorando na porta como se eu a tivesse esquecido. Depois, ele logo entendeu os horários e ficava sentado na porta esperando a hora de Melina chegar", relata. Hoje, embora Loki tenha começado a apresentar sinais de velhice, os dois continuam inseparáveis. "Ele sempre procura minha filha quando quer comida ou água. Dorme na cama encostado nela. Quando precisa tomar medicação, é só ela quem consegue acalmá-lo", finaliza Joyce.</p> <p class="texto">Michele Vieira, 34 anos, também guarda diversas memórias especiais envolvendo o filho Carlos Eduardo, de 4 anos, e a pitbull Kiara, de 11 anos. A mãe conta que, durante a gravidez, surgiram algumas preocupações em relação ao convívio do bebê com a cachorra. "Nós tínhamos receio de que a Kiara ficasse com ciúmes do bebê. E nossa preocupação era com ele", lembra. Apesar disso, Michele narra que a adaptação foi tranquila e segura.</p> <p class="texto">"A Kiara já fazia parte da família antes do meu filho. Ela sempre foi uma cachorra muito tranquila e conviveu com todos, inclusive com outras crianças", conta. Quando o recém-nascido chegou, a interação dos dois foi natural. 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Com a ajuda da veterinária Fabiana Volkweis, professora de medicina veterinária do Ceub, a Revista reuniu algumas orientações essenciais:</p> <ul> <li>Escolha responsável: antes de adotar um pet, informe-se sobre suas necessidades de saúde, alimentação e personalidade, verificando se ele se adequa à rotina da família. Considere também os custos envolvidos na manutenção do animal.</li> <li>Planejamento inicial: providencie itens necessários, como bebedouros e comedouros, e oriente as crianças de que o pet não é um brinquedo, mas um ser vivo que exige amor, atenção e cuidados contínuos.</li> <li>Atividades em conjunto: incentive brincadeiras lúdicas, como eios e jogos com bolas ou brinquedos. Essas interações fortalecem o vínculo entre a criança e o animal, beneficiando ambos.</li> <li>Participação nos cuidados: envolva as crianças em tarefas adequadas à idade, como alimentar o pet, trocar a água e escovar os pelos. 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Amizade entre crianças e pets promove afeto e desenvolvimento infantil 1r621s
Bichos

Amizade entre crianças e pets promove afeto e desenvolvimento infantil 1j537

Crescer com um animal de estimação é construir um laço único e especial. Descubra os benefícios dessa convivência e conheça histórias de crianças que dividem a vida com seus melhores amigos de quatro patas 5z1gj

A amizade entre crianças e pets é uma das formas mais puras e sinceras de afeto. Além de ótimos companheiros para brincadeiras, durante a infância, os animais tornam-se aliados importantes no desenvolvimento emocional e social dos pequenos. Quando o convívio é diário e acompanha a criança ao longo do crescimento, essa relação se torna ainda mais enriquecedora, proporcionando aprendizados, descobertas marcantes e um vínculo de cuidado mútuo especial.

"Os animais de estimação oferecem acolhimento, favorecem o vínculo emocional e a empatia. Além disso, cuidar de um pet ensina à criança responsabilidade, comprometimento e rotinas, influenciando positivamente sua organização e gestão de tarefas", explica a psicóloga Isabella Machado, do grupo Mantevida.

Esse desenvolvimento é algo que Mayara Gurgel, 39 anos, tem observado de perto no filho Victor, de 7 anos. Em 2020, ela adotou Camille, uma gatinha filhote que trouxe alegria à família em tempos de pandemia. Na época, Victor tinha apenas 3 anos e havia acabado de completar o desfralde. "Quando ela chegou, foi uma festa. Ele a carregava para todo lado, brincava com ela e até criou o hábito de dormirem juntos", relembra.

Fotos: Arquivo pessoal - Mayara, Victor e Camille: amizade

Hoje, após cinco anos de convivência, Mayara relata que o laço entre Victor e Camille é de parceria, apego e, acima de tudo, cuidado. Conforme a mãe explica, a convivência de Victor, que tem transtorno do espectro autista (TEA), com Camille tem sido essencial para o desenvolvimento da criança. "O grande benefício vem dessa responsabilidade que ele vem criando. Limpa o cocô dela, coloca água, comida e cuida muito. Vejo que ele vai crescendo e tendo um cuidado incrível com o animalzinho que está aqui para conviver com todos nós", finaliza.

Arquivo pessoal - Victor e Camille não se separam nem na hora de dormir.

De acordo com a psicóloga Isabella Machado, tais aprendizados, quando consolidados, se perpetuam até a fase adulta, contribuindo para maior resiliência e habilidades interpessoais. "Pessoas que cresceram com animais de estimação frequentemente desenvolvem características moldadas pelos vínculos emocionais, como sensibilidade, empatia, responsabilidade e cooperação", observa.

Memórias especiais 6e449

Em meio a brincadeiras e à rotina em casa, o vínculo entre animalzinho e criança se fortalece no cotidiano. Momentos simples podem se tornar lembranças que duram para sempre. É isso que conta Joyce Mattos, 31 anos, ao observar diversas memórias especiais entre a filha Melina, de 8 anos, e o shih-tzu Loki, de 11 anos, que são melhores amigos.

Arquivo pessoal - Loki foi o primeiro amigo de Melina

Joyce relata que a relação da dupla começou ainda na gravidez, quando nem ela sabia que estava esperando um bebê. "Ele não tinha costume de ficar no colo, mas deitava na minha barriga. E foi assim a gestação inteira. Ele buscava se aconchegar e lambia minha barriga", lembra. Depois do nascimento da bebê, Loki ou a fazer parte de todos os momentos da menina.

"Quando ela nasceu, ele sempre a acompanhava. Deitava ao lado do carrinho, da cama, e ficava alerta quando outra pessoa chegava perto", conta Joyce. Definitivamente, o cãozinho foi o primeiro amigo da bebê. "Durante a pandemia, ele era o parceiro de brincadeiras dentro de casa, e acredito que a relação dos dois fez com que ela desenvolvesse amor pelos animais desde cedo", avalia.

Entre todas as memórias, uma das favoritas de Joyce aconteceu durante a introdução alimentar de Melina. "Na época, ela percebeu que ele comia o que ela deixava cair. Então, sempre deixava cair 'acidentalmente' e sorria", brinca. Outro momento marcante foi quando a menina começou a frequentar a escola.

 

Arquivo pessoal - Melina faz questão de incluir Loki até nas viagens de família

"No primeiro dia, quando voltei para casa sozinha, ele entrou em desespero, chorando na porta como se eu a tivesse esquecido. Depois, ele logo entendeu os horários e ficava sentado na porta esperando a hora de Melina chegar", relata. Hoje, embora Loki tenha começado a apresentar sinais de velhice, os dois continuam inseparáveis. "Ele sempre procura minha filha quando quer comida ou água. Dorme na cama encostado nela. Quando precisa tomar medicação, é só ela quem consegue acalmá-lo", finaliza Joyce.

Michele Vieira, 34 anos, também guarda diversas memórias especiais envolvendo o filho Carlos Eduardo, de 4 anos, e a pitbull Kiara, de 11 anos. A mãe conta que, durante a gravidez, surgiram algumas preocupações em relação ao convívio do bebê com a cachorra. "Nós tínhamos receio de que a Kiara ficasse com ciúmes do bebê. E nossa preocupação era com ele", lembra. Apesar disso, Michele narra que a adaptação foi tranquila e segura.

"A Kiara já fazia parte da família antes do meu filho. Ela sempre foi uma cachorra muito tranquila e conviveu com todos, inclusive com outras crianças", conta. Quando o recém-nascido chegou, a interação dos dois foi natural. "Assim que o apresentamos para a Kiara, ela entendeu que teria mais um morador na casa, e foi tudo muito tranquilo", relata.

Arquivo pessoal - Kiara ajudou Cadu a dar os primeiros os

Com o tempo e o crescimento do menino, os dois foram se aproximando e se tornando amigos inseparáveis. "A Kiara viu o meu filho crescer. Ela participou de vários momentos especiais", afirma. Uma das memórias favoritas de Michele foi quando o menino estava aprendendo a andar. "Ele ia se apoiando em alguns móveis para conseguir andar. Quando ia para o quintal, ela acabava virando um dos apoios dele também", lembra.

Cuidados importantes  c4s22

O convívio entre crianças e pets traz benefícios maravilhosos, mas exige cuidados para garantir a segurança e o bem-estar de todos. Com a ajuda da veterinária Fabiana Volkweis, professora de medicina veterinária do Ceub, a Revista reuniu algumas orientações essenciais:

  • Escolha responsável: antes de adotar um pet, informe-se sobre suas necessidades de saúde, alimentação e personalidade, verificando se ele se adequa à rotina da família. Considere também os custos envolvidos na manutenção do animal.
  • Planejamento inicial: providencie itens necessários, como bebedouros e comedouros, e oriente as crianças de que o pet não é um brinquedo, mas um ser vivo que exige amor, atenção e cuidados contínuos.
  • Atividades em conjunto: incentive brincadeiras lúdicas, como eios e jogos com bolas ou brinquedos. Essas interações fortalecem o vínculo entre a criança e o animal, beneficiando ambos.
  • Participação nos cuidados: envolva as crianças em tarefas adequadas à idade, como alimentar o pet, trocar a água e escovar os pelos. Isso ajuda a desenvolver o senso de responsabilidade e estreita a relação entre eles.

*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte

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Arquivo pessoal - Victor e Camille não se separam nem na hora de dormir.
Arquivo pessoal - Loki foi o primeiro amigo de Melina.
Arquivo pessoal - Mayara, Victor e Camille
Arquivo pessoal - Melina faz questão de incluir Loki até nas viagens de família
Arquivo pessoal - Kiara ajudou Cadu a dar os primeiros os
Arquivo pessoal - Loki foi o primeiro amigo de Melina
Fotos: Arquivo pessoal - Mayara, Victor e Camille: amizade