Desastre aéreo

O patinador que se salvou de tragédia nos EUA por causa de cachorro


Mais de 60 pessoas morreram na colisão entre um avião da American Airlines e um helicóptero militar, de acordo com autoridades estadunidenses

Por Isabela Stanga
Gabriele Photography/reprodução

Salvo pelo cachorro

O patinador artístico Jon Maravilla deveria ter embarcado no avião da American Airlines que protagonizou a maior tragédia aérea dos Estados Unidos desde 2009, que ocorreu na noite de quarta-feira (30/1). No entanto, ele se salvou por causa de seu cachorro, que ultraava o tamanho permitido para animais de estimação na cabine

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Sem sobreviventes

O avião da American Airlines, que levava 60 ageiros e quatro tripulantes, se chocou contra um helicóptero militar em Washington, a capital do país. Não houve sobreviventes, de acordo com as autoridades norte-americanas

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2 mil km

No aeroporto de Wichita, Maravilla foi impedido de entrar na aeronave, por conta do tamanho de seu cachorro. Pelo contratempo, o atleta teve que voltar para casa de carro: um trajeto de mais de 2 mil quilômetros.

Instagram/Reprodução (@jon_maravilla)

'Não poderia deixar para trás'

'Não entendi porque de repente não era mais possível trazer o meu cachorro. Eu não poderia deixar ele para trás, então decidimos dirigir pela estrada', disse o patinador à agência de notícias russa Ria Novosti

Instagram/Reprodução (@jon_maravilla)

Reclamação

Logo depois de ter sido impedido de entrar na aeronave, Maravilla reclamou sobre a situação no Instagram. 'Não é permitido ar pelo portão de embarque. Tire-me do Kansas', afirmou, sem saber que o cachorro tinha lhe salvado a vida

Instagram/Reprodução (@jon_maravillaa)

Campeonato

Maravilla tem 20 anos e compete na equipe de patinação no gelo dos Estados Unidos, ao lado de seu par artístico, Saya Carpenter. Treinadores, patinadores e profissionais da área estiveram em Wichita para o Campeonato Americano de Patinação Artística de 2025, que terminou no domingo (25/1)

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Como ocorreu o acidente

O avião da American Airlines pousava no Aeroporto Internacional Ronald Reagan, em Washington D.C., enquanto o helicóptero estava em um 'voo de treinamento', conforme informado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Bola de fogo

Segundos depois, os profissionais perderam o contato com o helicóptero. 'Acabo de ver uma bola de fogo e desapareceu', descreve um controlador ao colega

Kennedy Center Cam

Causas investigadas

'Não é incomum que aeronaves militares sobrevoem o rio ao mesmo tempo em que aviões se dirigem ao Aeroporto Ronald Reagan', detalhou o secretário de Transportes, Sean Duffy. De acordo com ele, as causas do acidente estão sendo investigadas

CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

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