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Sumiço de floresta pode ter causado extinção de cangurus-gigantes na Austrália


Um estudo recente, publicado na revista PLOS One, revelou a razão por trás do sumiço dos cangurus-gigantes – que chegavam a ter 1 metro a mais que os atuais.

Por Flipar
Tarryn Grignet/Unsplash

Ao contrário dos cangurus modernos, que se adaptam às mudanças do ambiente viajando longas distâncias, esses animais antigos eram sedentários e viviam em áreas restritas.

Graham Holtshausen/Unsplash

Pesquisadores analisaram fósseis de dentes desses gigantes (do gênero Protemnodon), encontrados em cavernas no monte Etna, que fica na região nordeste da Austrália.

Reprodução/Chris Laurikainen Gaete

A análise mostrou que eles não precisavam se mover muito para se alimentar, pois viviam em uma floresta tropical cheia de recursos.

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O problema veio quando o clima mudou: a floresta diminuiu, o ambiente ficou mais seco e as estações do ano mais definidas.

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Sem capacidade para migrar em busca de comida, os cangurus-gigantes não conseguiram sobreviver.

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Ao contrário dos cangurus atuais, que saltam com as patas traseiras, esses gigantes provavelmente andavam com as quatro patas.

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Isso os tornava mais lentos e menos adaptados para longas viagens, mas era útil em uma floresta cheia de comida.

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Na época, as cavernas do Monte Etna funcionavam como armadilhas naturais para animais distraídos que caíam nelas sem perceber.

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Além disso, essas cavernas também eram abrigo de predadores mais perigosos da época, como o diabo-da-tasmânia (foto) e os leões-marsupiais.

Flickr - Chen Wu

Ao analisar os fósseis encontrados nas cavernas, os pesquisadores descobriram que os cangurus-gigantes viveram ali entre 500 mil e 280 mil anos atrás.

Wikimedia Commons/Paleocolour

Na prática, os cangurus-gigantes desapareceram muito antes da chegada dos humanos à região.

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Um dos símbolos mais conhecidos da Austrália e da Oceania, o canguru é considerado um animal de grande porte — os machos podem medir até dois metros e pesar cerca de 90 quilos.

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Hoje em dia, é comum ver cangurus se movimentando em grupos pelo deserto australiano e viajando longas distâncias em busca de comida e água.

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Por serem mamíferos marsupiais, isso significa que as fêmeas carregam seus filhotes em uma bolsa até que eles estejam prontos para viver por conta própria.

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Existem mais de 60 espécies de cangurus, que variam em tamanho de 30 centímetros a 3 metros de comprimento. Os cangurus vermelhos são as espécies mais comuns e são encontrados em toda a Austrália.

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Os cangurus-wallaby são menores e têm pernas mais curtas, o que os torna mais adequados para viver em florestas.

wikimedia commons Ed Dunens

Herbívoros, os cangurus se alimentam de uma variedade de plantas, incluindo grama, folhas e frutas. Eles são animais sociais e vivem em grupos chamados de 'motas'.

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Por isso, os cangurus são importantes para o ecossistema australiano: eles ajudam a controlar a população de plantas e são uma fonte de alimento para outros animais, como dingos e aves.

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