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Como guerra tarifária dos EUA e China pode afetar os brasileiros? Especialistas explicam s1v2l
MERCADO

Como guerra tarifária dos EUA e China pode afetar os brasileiros? Especialistas explicam 4s4u1g

Entre o embate tarifário dos Estados Unidos e da China, brasileiros podem ganhar em determinados setores, mas perder em outros 4z6u

O "tarifaço" implementado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resultou na taxa de 10% para o Brasil em produtos importados, a menor em comparação com outras nações. Já a "guerra" tarifária entre EUA e China, em maior escala, desperta a preocupação do mundo. 

Até o fim da tarde desta segunda-feira (7/4), o panorama entre o "empurra-empurra" de tarifas dos Estados Unidos e China se mantém no seguinte panorama: os produtos chineses podem sofrer com até 54% de encargos — o que provocou queda nas bolsas da Ásia. A resposta chinesa foi de tarifar em 34% os produtos estadunidenses a partir de 10 de abril. 

Como taxas afetam os brasileiros na prática 6z6t4o

No dia a dia dos brasileiros, a taxação entre as potências pode resultar no encarecimento de produtos fornecidos por empresas estadunidenses que utilizam insumos importados de países afetados pelas tarifas. O apontamento é do economista e consultor financeiro da FIPECAFI, Diogo Carneiro.

Na medida em que as cadeias de produção são todas globalmente interligadas, o especialista indica que é difícil estimar os desdobramentos dessa guerra tarifária antes que as posições estejam mais firmes. “Produtos como tênis e vestuários produzidos nos EUA com insumos importados devem ter seu custo elevado. O mesmo se aplica para produtos tecnológicos. Convém destacar, entretanto, que produtos fornecidos diretamente de países produtores para o Brasil, sem etapas produtivas nos EUA, não devem ser afetados diretamente”, explica Carneiro. 

O Brasil pode ser influenciado pelos juros dos próprios Estados Unidos, o que o economista pontua tornar mais difícil investir e adquirir imóveis e bens de valor mais elevado, tipicamente financiados: “Isso pode reduzir a atividade econômica, gerar desemprego e reduzir o consumo.”

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Carneiro estima que produtos brasileiros se tornem a alternativa mais favorável para consumidores estadunidenses quando comparados a produtos de países afetados por tarifas mais elevadas. “No entanto, é importante levar em conta que o impacto geral deve ser uma retração no potencial da economia global, o que não deve ser efetivamente positivo para nenhum país. O que se espera é que o Brasil sofra menos com os impactos diretos do que outros países”, acrescenta. 

Embora o Brasil possa despontar como substituto em exportações para diversos mercados, o país enfrenta a barreira de oferecer produtos com baixo valor agregado e pouco intensivos em tecnologia. Nesse sentido, os principais setores a serem beneficiados são aqueles mais voltados às commodities, tais como mineração e agropecuária, segundo o especialista.

Produtos agrícolas, como soja e carne, podem culminar em uma maior demanda, e, consequentemente, em um aumento de preço. O economista afirma que a oferta brasileira de tais produtos pode ser um ponto positivo, dependendo da magnitude do comportamento de cada mercado em cada país individualmente.

“Isso pode alterar bastante os padrões de comércio globais e alcançar até mesmo a redução da influência do dólar norte-americano como principal moeda de referência internacional. De modo geral, o aumento da diversificação dos negócios em termos globais pode resultar em um novo cenário mais seguro e menos sujeito ao comportamento de apenas um participante. Daqui a algum tempo é mais provável que o Brasil saia mais favorecido do que prejudicado com toda essa movimentação”, finaliza.

De acordo com Luciano Bravo, CVO da Inteligência Comercial, produtos como celulares, laptops e carros podem subir de preço devido a disputa entre potências, assim como alimentos. “Se o Brasil aumentar suas exportações para a China como resposta ao conflito com os EUA, a menor oferta interna de alimentos pode elevar os preços de itens básicos como arroz, carnes e grãos — um reflexo direto no bolso do brasileiro.”

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