O Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) lançou, nessa terça-feira (29), a primeira edição ESG do evento de “Empregabilidade Jovem Brasil”, junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados foram apresentados por intermédio da Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, além do Diretor de Políticas de Trabalho para a Juventude do MTE, João Victor Motta, e abertura de Rodrigo Dib, superintendente Institucional e de Inovação do Ciee.
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O levantamento aponta que a taxa de desemprego dos jovens entre 14 e 24 anos diminuiu de 25,2% no quarto trimestre de 2019 para 14,3% no mesmo período de 2024. O número que, em 2019, era de 4,8 milhões, caiu para 2,4 milhões de jovens sem emprego no quarto trimestre de 2024. As reduções mais intensas ocorreram na região sudeste (26,5% para 14,0%), no Sul (17,5% para 8,2%), no Centro Oeste (23,5% para 12,5%), e com menos intensidade no Nordeste (29,3% para 18,9%) e Norte (21,9% para 14,7%).
Além disso, o número de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam e nem trabalham é o menor da série histórica, representado por 5,3 milhões de brasileiros.
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O quantitativo de estagiários aumentou de 642 mil em 2023 para 877 mil em 2024, alcançando o número de 990 mil no primeiro bimestre de 2025; sendo representado majoritariamente por mulheres (64%). Cerca de 75% desse contingente está cursando ou concluiu curso de nível superior.
Filipe Oliveira, 19 anos, é estagiário na área istrativa do Ciee, e esse é o primeiro contato com o trabalho. “Estou em constante aprendizado, seja com as tarefas que devo realizar, seja no relacionamento com meus colegas de trabalho”, descreve.
Ele acredita que o estágio é uma maneira de encarar melhor a própria vida, com o sentimento de ser útil e, ao mesmo tempo, um desejo cada vez maior de se encontrar no trabalho. “Vejo o estágio como uma oportunidade de sair da minha zona de conforto e dizer 'sim' a tudo o que está acontecendo, seja nas demandas, seja nas relações com os colegas ou em relação ao meu futuro e à minha vida.”
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Dos jovens ocupados, 53% são celetistas, ou seja, que trabalham seguindo as Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e tem até 24 anos (7,7 milhões), e 15 ocupações agregam 50% esses empregados celetistas. No entanto, 67,1% ganham salários abaixo da média de R$ 1.854; 30,5% entre R$ 1.854 e R$ 3033,99; e 2,4%, acima de R$ 3.036.
Desde fevereiro deste ano, Anna Caroline Pereira, 28, trabalha como assistente istrativa sob regime CLT. Mesmo com alguns desafios, como a carga horária fixa e a necessidade de atender a prazos e metas, ela vê o regime de trabalho de forma positiva para o próprio crescimento profissional.“Uma das principais vantagens é a segurança e a estabilidade que o regime proporciona, além dos benefícios trabalhistas. Isso oferece uma base sólida para que eu possa me planejar pessoal e profissionalmente.”
Além de boas condições de trabalho, ela cita que o trabalho a permitiu ter oportunidade de qualificação, pensando, já no segundo semestre, em fazer uma pós-graduação em gestão de processos e projetos, com o objetivo de trilhar uma carreira focada em liderança. “Eu pude ter mais o a treinamentos, responsabilidades e oportunidades de crescimento dentro da organização, o que foi fundamental para minha evolução”, explica.
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O estudo também mostrou que os motivos pelos quais os jovens entre 14 a 17 anos e 18 a 24 anos pedem desligamento do trabalho são: ter outro emprego em vista (30% e 36%), baixo valor do salário (29% e 36%) e trabalho não reconhecido (24% e 31%). Já 28% dos que têm de 18 a 24 anos citaram problemas éticos com a forma de trabalho da empresa; 20% falta de flexibilidade na jornada de trabalho, e 18%, problemas com a chefia e inexistência de outros benefícios monetários.
Adoecimento mental pelo estresse do trabalho é outro motivo que alcançou 26% dos jovens de 18 a 24 anos e 21% dos mais jovens. Além disso, 27% dos que tinham entre 14 e 17 anos e 22% dos com 18 a 24 anos buscavam outro tipo de trabalho; 25% dos com 14 a 17 anos e 23% dos com entre 18 e 24 anos indicaram problema de mobilidade entre sua casa e o trabalho; entre os mais jovens, 15% dizem ter deixado de trabalhar para estudar.
Para conferir o resultado da pesquisa, e o link no Youtube.
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