FRENTE PARLAMENTAR

Sarney defende ciência e inovação como caminho para o crescimento

Ex-presidente participou de reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) que abordou os avanços do Brasil nos últimos 40 anos. Evento reuniu parlamentares e empresários de diversos setores produtivos

Sarney destacou, no encontro, que o Brasil precisa superar a defasagem histórica em áreas estratégicas como educação e tecnologia para se projetar no cenário global -  (crédito: Vanilson Oliveira/CB/DA.Press)
Sarney destacou, no encontro, que o Brasil precisa superar a defasagem histórica em áreas estratégicas como educação e tecnologia para se projetar no cenário global - (crédito: Vanilson Oliveira/CB/DA.Press)

O ex-presidente José Sarney afirmou nesta terça-feira (8/4) que, para o Brasil avançar e se tornar uma potência mundial, é preciso que o Congresso Nacional e a pautar e discutir ciência, tecnologia e inovação. A declaração foi dada durante reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) que abordou os avanços do Brasil nos últimos 40 anos. O evento reuniu parlamentares e empresários de diversos setores produtivos.

Sarney destacou que o Brasil precisa superar a defasagem histórica em áreas estratégicas como educação e tecnologia para se projetar no cenário global. “Tem que colocar na mesa das discussões do Congresso Nacional a ciência, a tecnologia e, também, a inovação. Nós temos que colocar isso na discussão dos problemas nacionais. E sem ultraar essa etapa, nós não vamos ser uma grande potência. Uma potência não é só econômica, ela é também civil, cultural, democrática e, sim, científica”, enfatizou.

Segundo Nabil Sahyoun, presidente do Instituto Unidos Brasil, também presente no evento, ainda há gargalos estruturais que precisam ser enfrentados, como a ineficiência istrativa do Estado, o peso excessivo da máquina pública e a baixa produtividade, resultante da falta de mão de obra qualificada.

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“O Brasil precisa de uma reforma istrativa justa e eficiente. Existem profissões que já não fazem sentido e continuam sendo pagas com o dinheiro público. Precisamos reestruturar o Estado, atualizar a legislação trabalhista, acelerar processos judiciais e repensar programas sociais que, em alguns casos, desestimulam o trabalho”, argumentou.

postado em 08/04/2025 17:16 / atualizado em 08/04/2025 17:20
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