Articulação

Haddad, Alcolumbre e Motta fazem segunda reunião do dia sobre IOF

Encontro ocorre na Residência Oficial da Câmara dos Deputados. Os três também conversaram durante reunião no Palácio do Planalto mais cedo nesta segunda-feira (2/6)

Haddad quer apresentar uma alternativa ao aumento do IOF até esta quarta-feira (4/6), quando o presidente Lula embarca para Paris -  (crédito:  Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Haddad quer apresentar uma alternativa ao aumento do IOF até esta quarta-feira (4/6), quando o presidente Lula embarca para Paris - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz uma nova reunião na noite desta segunda-feira (2/6) com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para debater uma solução para a crise desencadeada pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O jantar ocorre na Residência Oficial da Presidência da Câmara dos Deputados, no Lago Sul. Também participam a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). 

Foi o segundo debate de Haddad com Alcolumbre e Motta somente nesta segunda. O titular da Fazenda participou de uma reunião no Palácio do Planalto, conduzido por Gleisi, onde o tema também foi tratado. Houve ainda uma conversa durante o final de semana. Não há, no momento, expectativa de anúncios para hoje.

  • Leia também: IOF é o "bode na sala" para negociar emendas

Em uma coletiva de imprensa mais cedo, Haddad afirmou que quer apresentar uma solução até esta quarta-feira (4), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para Paris. O governo tenta encontrar uma solução alternativa ao aumento do IOF anunciado no dia 22 de maio, que gerou críticas de investidores e parlamentares.

Ajuste de contas

A medida foi tomada para ajustar as contas para este ano, e para limitar o congelamento de gastos também anunciado pela Fazenda a R$ 30,3 bilhões. O ministério estima que o aumento do imposto levará a uma arrecadação extra de R$ 20,5 bilhões em 2025. Porém, com a rejeição da medida, o Executivo precisa apresentar uma alternativa.

O presidente da Câmara também deu um prazo de 10 dias para que a Fazenda apresente um novo projeto.

postado em 02/06/2025 20:38
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